Explicações de como apresentar e manter a harmonia de três cachorras e dois gatos na mesma casa.
Além de escrever a respeito da interação e acontecimentos gerais : humanos-caninos-felinos

19 novembro, 2008

Os martírios de uma matilha

Em 06 de dezembro, os novos integrantes da matilha completarão 1 ano de vida. Em 18 de março de 2009, eles irão completar 1 ano de convivência aqui na casa. Tive um pouco de dificuldade de saber como fazer a apresentação dos gatos para as catorinhas aqui da casa. Pesquisei na internet e não achei nada em específico. Estudei bastante os livros que eu ganhei e comprei, perguntei ao Alexandre Rossi no site da Merial como fazer (minha pergunta foi escolhida, respondida e eu ganhei o dvd Adestramento Inteligente - eu já tenho o livro!!) e fiz. Com a colaboração e ajuda do incansável marido que me acompanha em todas essas coisas, que eu tenho vontade de fazer. O blog está pronto a meses. O texto tb. O que falta é colocar o texto aqui, o que eu vou passar a fazer com frequencia, até terminar tudo o que já está escrito e continuar colocando as coisas por aqui. Por enquanto é isso.

15 julho, 2008

Fios mastigados

15 de julho de 2008 São quase 3:00 da manhã e espero não ficar estragada de novo amanhã... O Meganeko está impossível! Faz xixi no puff, fez coco nos meus vasos e está marcando o território dele em toda a casa... Isso é bem chato... Vai ser operado em breve e ficar bem calminho. Fora que ele adora andar na água e fica horas sentado no quintal olhando para o céu. No domingo a fonte do note queimou. Fiquei em pânico, mas esperei até a manhã de segunda para surtar. Liguei na seguradora: não cobre; Liguei na Dell: a autorizada deles não tinha a peça em estoque, teria que importar. Prazo de espera: 45 dias (gritei!). O Daniel conseguiu achar uma loja aqui em SP na internet que vende a fonte original. Serviço super-eficiente! Comprei por telefone com a Flavia que mandou entregar pelo motoboy, com nf, ele esperou eu testar a fonte e tudo o mais. A loja chama Master Note e o telefone é: (11) Em 6 horas o problema estava resolvido. São Paulo é uma cidade incrível. Não que a culpa tenha sido dos gatos, mas eles não vão nem chegar perto do fio da fonte nova... Pq da fonte que queimou, eles andaram mastigando os fios um pouquinho...

24 junho, 2008

24 e 30 de junho de 2008

24 de junho de 2008 Hoje gatinhos quiseram brincar de correr, perseguir e serem perseguidos. 30 de junho de 2008 Gatinhos tem uma fonte para beber água. E na fonte tem aquelas plantinhas de plástico para aquário. A Shmoo a-d-o-o-o-o-r-a pegar as plantinhas da fonte e descer com elas como se fossem a 'caça' dela, para brincar e proteger. O Meganeko aproveita e pega-as do chão e fica jogando pra cima, pulando, rodopiando :) enfim, se divertindo um monte! Agora - 18:19 - tá todo mundo dormindo por aqui. A Shmoo acaba de acordar e se espreguiçou. Tá lavando a cara :) O Meganeko tá mimindo a horas! As catorinhas tb.Tem uma Shmoo andando em cima das minhas pernas e agora se acomodou no cobertor, com a cabeça apoiada no meu pé. (em tempo real). A Illyria tá com calor, apesar do dia estar frio. Não tá usando roupinha, mas não aguenta ficar em cima da cama, com a gente abraçando por muito tempo. Resmunga, faz barulhinhos e sai.

21 junho, 2008

Sobre os livros 2

Em Gato – Manual do Proprietário, a gente fica sabendo de várias coisas legais e importantes, contada de um jeito bastante simpático. Tem tb o Cachorro – Manual do Proprietário, que é igualmente legal. Aliás, só fiquei sabendo que tinha o do gato, depois de ter adquirido o 'manual' do cachorro. Em Gatos – 101 perguntas..., tem informações bem legais tb e ignorando as piadinhas típicas americanas, o livro é bastante útil. O que eu consegui descobrir é que toda a literatura para gatos são traduzidas do inglês e que as poucas coisas nacionais deixam a desejar. Sendo tb que a maior parte dos livros sobre gatos, focam-se nas informações a respeito das raças ou em fotos com textos bonitinhos/simpáticos/engraçadinhos, mas vendo-os, não me animei em comprá-los. Quando a gente tem apenas gatinhos 'genéricos', os 3 livros citados acima (os que eu tenho agora), são os melhores que eu encontrei. Algumas das informações constam em todos os livros, e cada um deles, traz informações diferenciadas e específicas. Vale a pena ter um de cada deles. Cada um custa em média R$ 22,00. Uma coisa que eu não li em lugar nenhum, foi a respeito do rolo de papel higiênico. Não sei qto a vcs, mas aqui em casa os gatinhos fazem uma baita folia com os rolos de papel... Qdo eles eram menores, era mais frequente e eu não queria ter que ficar escondendo o rolo no armário toda hora. Mas por algumas semanas, fizemos isso e depois de um tempo, eles pararam de atacar o rolo. Hoje de manhã, o Meganeko viu o papel se mexendo e qdo eu vi, já tinha uma tira de papel no meio do quarto... Mas isso aconteceu hoje, depois de váááárias semanas sem nenhuma ocorrência. Vamos tentar manter o reforço positivo. Acho que os gatinhos pensam que são cachorrinhos tb. Como a referência mais forte que eles tem, é canina, eles apreendem alguns comportamentos delas. Ah! uma das coisas mais legais que eu aprendi, foi que os pelos dos bigodes do gato tem nome próprio: vibrissa. Então, os gatos tem vibrissas :)

20 junho, 2008

Sobre os livros 1

Por enquanto não sei se o livro é de todo bom. Dos contos que eu já li, dois valem muito a pena: Canino – Buck de Jack London Felino – Offenbach de Guillermo Cabrera Infante Lendo o Buck, (que é o sexto capítulo do livro) fiquei com muita vontade de ler o livro todo “The Call of the Wild”. Alguns não me disseram nada e nos outros, eu só chorei...

15 junho, 2008

Hoje é o dia da festa :)

15 de junho de 2008 As catorinhas se comportaram bem e os gatinhos também. Enquanto tinha pouca gente, foi fácil: o Shmoo se escondia e o Meganeko fazia as honras da casa. Na hora em que começou a ficar mais tumultuado, os gatinhos subiram e ficaram entre os bichos de pelúcia, aqui no quarto. A Karina e a Patricia ficaram bastante contentes com os gatinhos e ficaram a maior parte do tempo brincando com eles. A Camila também veio brincar com eles e ficaram todas no quarto. A Rute veio conhece-los tb :) A Shmoo estava no colo da Karina e a Rute ficou com elas. Todos os que gostam de gatinhos gostaram deles. Mais do Meganeko, pq estava disponível o tempo todo, principalmente na hora de afagá-los. A Shmoo é muito mais desconfiada e reservada. Mas depois que acostuma, fica bem. Ganhei vários livros de como cuidar de gatos, quase todos os que eu pedi: :) Gatos – 101 perguntas instigantes: curiosidades, informações veterinárias, mitos e verdades Marty Becker e Gina Spadafori - Editora Butterfly – animais de estimação Cuide Bem Do Seu GATO - Publifolha Gato – Manual do Proprietário - Dr. David Brunner e Sam Stall - Editora Gente E uma coletânea de contos: Os melhores contos de cães e gatos Ainda não li todos, mas tem alguns que são horríveis... prá mim, muito tristes. Sim, eu sei que são contos, histórias inventadas. E sei tb que muitas histórias tem inspiração em verdades... então, acredito que essas mais terríveis são inspirada em alguma situação real.

13 junho, 2008

Aniversário

Daqui a dois dias, vou fazer uma festa de aniversário, aqui em casa. As cachorrinhas se comportam bem com muitas pessoas na casa e crianças também. Agora os gatinhos... a Shmoo se assusta com vozes diferentes e normalmente corre e se esconde. O Meganeko é um fofo, mais sociável e aceita pessoas estranhas por perto. E quando gosta, fica num chamego só.

08 junho, 2008

Neko-chan são bagunceiros a beça!

Catorinhas mimindo e gatinhos aprontando! Na sexta, eu fiquei olhando um perfil de uma moça no orkut que é uma “protelouca”. Chorei um mooonte... Ver tantos bichos abandonados é muito triste. Na verdade, os que eu vi dela, não são abandonados, são dela, tem casa, comida, amor e cuidados. Mas antes de serem dela, estavam abandonados... e o choro é por isso. É impressionante, o quanto muitas pessoas desprezam os animais. Não os compreendem e os ignoram. A ignorância das pessoas é a uma coisa horrorosa. Ela leva a estados extremos de crueldade.

03 junho, 2008

Gatinhos aprenderam a andar sem fazer barulho com os guizos.

03 de junho de 2008 Por isso coloquei mais “bling-bling” neles, assim, sempre faz barulhinhos. Na verdade, todos aqui ganharam “bling-bling”: casinha e patinha. Tb tem de ossinho e poste, mas como a maioria é fêmea... As casinhas cairam das coleiras da catorinhas e só a Shmoo está com a dela. Vou colocar uma argola maior para prender as casinhas nas coleiras.

19 maio, 2008

Gatinhos são mesmo umas gracinhas :o)

18-19 de maio – de domingo pra segunda-feira Brinco de perseguir os gatinhos lá na sala, qdo coloco-os para cima, para dormir. Já estão ficando adestrados: costumo bater palmas para que eles subam correndo pela escada. Agora o Meganeko fica se escondendo, esperando eu ir atrás dele :) bem bonitinho, com carinha simpática! Todos estão se dando muito bem, sem estranhamentos desnecessários. Só os gatinhos, que não gostaram do cheiro novo das cachorrinhas, depois que elas voltaram do banho no pet shop. Eles ficaram fazendo “fuuuuuuuuu” prá elas e virando pompom. A Shmoo foi se esfregar na Illyria, para colocar o 'cheiro' original de volta (tudo bem que os gatos tomaram banho tbm, enquanto as catorinhas foram ao pet shop) Os gatinhos sempre brincam de madrugada. As vezes passam correndo por cima das catorinhas e elas não gostam não. Gatinhos usam coleiras com guizos e eles chacoalham bastante. Assim é mais fácil saber onde eles estão. Depois de váááários dias, está chovendo (1:24), só pq eu lavei lá fora e molhei as plantas... Também fez um baita de um calor.

12 maio, 2008

O nosso último roedor foi embora...

O Mimo já estava bem velhinho e foi o que durou mais tempo. Não sei o que se passa na cabeças dos bichinhos, mas eu fiquei segurando ele ontem, para aquece-lo e ele deixou por alguns minutos. Depois quis voltar para a gaiola e não ficou no ninho feito com serragem e alfafa... subiu, cambaleando, pelas rampas até ficar no local de acesso mais difícil, dentro da gaiola... Deixei ele lá e a noite ele ainda estava ok. Hoje de manhã... ele estava preso na rodinha, com a patinha enroscada na grade da gaiola. Tive que tirar a rodinha, para desenroscar ele da grade... Sayonara ne, Mimo-chan...

11 maio, 2008

O Meganeko fica nervoso e morde a gente.

Mordeu o Daniel e ficou de castigo por uns minutos para se acalmar. Funcionou. Depois ele tentou sair, mas ficou quieto e logo depois o Daniel soltou ele. Fizemos com o gato o mesmo que fazemos com as cachorrinhas: imobilizamos por alguns minutos, até que ele se acalme.

13 abril, 2008

O Meganeko machucou a patinha esquerda dianteira

Levamos ele ao veterinário assim que descobrimos o que aconteceu. Explico: no domingo a noite, ele começou a mancar de leve, mas não tinha nada nas patinhas. Achamos que ele pudesse ter batido ou torcido, qualquer coisa do gênero. Mas apalpamos as perninhas e ele não miava e nem reclamava de dor. Também não achei nenhum espinho na patinha ou coisa que o valha. Na segunda de manhã ele continuou mancando, mas dessa vez as almofadinhas estavam arroxeadas. Levamos na vet e ela perguntou o que havia acontecido. Contamos o que sabíamos, pois não vimos onde ele bateu. A suspeita foi que ele pulou da escada e ainda era muito alto. Com o impacto da batida, ficou roxo. A vet disse que tem que tomar cuidado, pq as vezes os gatinhos podem até quebrar a perninha, em uma dessas descidas de lugares altos, porque os ossos estão em formação e são frágeis, ainda não estão constituídos integralmente.

05 abril, 2008

O diário está atrasado,

mas a convivência evoluiu um montão! Estão todos tranquilos e as catorinhas bem contentes com 'as novas coisas que se mexem sozinhas'. Temos muitas fotos de como eles todos estão indo. Vou colocando aqui de acordo com a possibilidade.

23 março, 2008

Dia 23 de março de 2008 - 6º dia - domingo

Gatinhos gostam de banheiros (pelo menos os daqui de casa) Eles estão muito mais simpáticos, amistosos e tranquilos. Se esfregam na perna da gente, tentam afiar as unhas no cesto de roupa... (e por enquanto, só no cesto) Demos banhos nas catorinhas hoje e para isso, trocamos os gatinhos de lugar. Extra! Constatamos engorda de gatinhos, porque o conteúdo da caixa de transporte estava mais pesado do que na terça-feira :) Levei-os para a cozinha e deixei-os um pouco por lá, enquanto terminava algumas arrumações. Depois subi para ajudar o Daniel a cuidar das catorinhas. Deixei os neko-chan no outro quarto, (que também tem banheiro) e tranquei a porta. Gatinhos, depois de explorarem o quarto, foram encontrados dormindo atrás dos sacos de manta acrílica que tem no banheiro. Fui almoçar na casa da minha mãe :) Comida de mami oishii desu ne! Goutsosama :) Fizemos mais socialização na hora em que voltei prá casa. Todo mundo de banho tomado e os cheiros, estavam diferentes. Mas não teve nenhum problema, por conta disso. Média de tempo de cada encontro: 15 minutos Desta vez, os gatos estavam bem mais tranquilos, do que da primeira. Brincam na presença da catorinha, cheiram, chegam perto (mas não muito) um gatinho pra lá, outro pra cá. A Shmoo é a mais destemida, não fica se escondendo e sai de cabeça erguida farejando o ar, indo na direção do quarto, quando a gente abre a porta do banheiro. Depois de alguns minutos segurando a Molly, soltamos ela para que ela chegasse mais perto dos gatinhos, já que eles não vinham tão perto. Sempre apontando o spray de água na cara da catorinha, para inibir perseguições. O Meganeko estava deitado um pouco distante. A Shmoo passou em frente a Molly, que cheirou-a focinho-focinho e nessas horas a gente quer ter câmera, filmadora, tudo a mão para registrar essas cenas :) Mais algumas cheiradinhas de catorinhas em gatinha, até que a gatinha se escondeu para brincar e depois deu uma carreirinha na frente da Molly, que fez uma tentativa de bote para pegá-la. A gatinha fez 'fuuuu' saiu correndo para o banheiro, enquanto a Molly tomava as borrifadas de água na cara. O Meganeko nem se mexeu, ficou tranquilo no lugar dele. Fui buscar a Shmoo dentro do banheiro e fiz carinho para acalma-la. Coloquei-a de volta no quarto e fechei a porta do banheiro. Coloquei a gata no colo e a Molly ficou com um pouco de receio, de chegar muito perto de qualquer um dos gatinhos, por causa do borrifo d'água. A Shmoo estava tranquila e ficou no colo quietinha . Enquanto isso, era a vez do Meganeko ficar mais pertinho e não fazer 'fuuuu' e sair correndo. A Molly estava em cima da cama e o gatinho tb. Ele deu umas patadinhas na pata da Molly, que ficou olhando... Acabou o horário da Molly e trocamos pela Belly. Gatinhos já estão se acostumando com a presença das catorinhas e não ficam mais fugindo. A Belly estava toda feliz e contente de ver os gatinhos se mexendo sozinhos, um para cada lado. As catorinhas ficam com o olhar incrivelmente fixo nos gatinhos, acompanhando todos os movimentos e demoram alguns segundos para atender aos comandos que damos. As vezes pego a cabeça delas e viro na minha direção, para que elas prestem atenção em mim, enquanto dou o comando. Deixamos a Belly solta também e ela saia andando atrás dos gatinhos para cheirá-los. Os gatinhos estavam com bastante sono e onde deitavam já estavam cochilando. Tentamos mantê-los acordados, mas não conseguimos por muito tempo. Acabou o horário da Belly e trocamos pela Illyria. A Illyria ficou fazendo “hum hum hum” para chegar perto dos gatinhos, cheirou-os e lambeu-os. Gatinhos não se agradam muito das lambidas, penso que eles as acham muito molhadas. O sono reinou entre os gatinhos e eles estavam dormindo na frente da Lyri que não parava de fazer barulhinhos. Coloquei-os para dentro do banheiro, porque achamos que a socialização não estava mais 'rendendo'. Na próxima vez, vamos colocar a Illyria primeiro com os gatinhos, para que ela tenha mais tempo com eles. E queremos muito, conseguir colocar mais de uma catorinha por vez, junto com eles... mas ainda achamos que não dá. Ganbate!! Agora, as 23:00, eu abri a porta do banheiro para as cachorrinhas verem os gatinhos, que estão acordados e despertos. O Daniel veio ajudar a conte-las, caso fosse necessário e pedi para que ele tirasse algumas fotos. Fiquei sentada na porta, para impedir que elas entrassem em 'desabalada carreira'. Os gatinhos estão bem confiantes, vem para perto sem medo. As catorinhas é que ainda pensam, que eles são brinquedinhos... 23: 40 Gatinhos fizeram barulhinhos na porta e catorinhas correram lá. Mas elas se estranharam um pouco e quase se pegaram... Dei um berrão. Sim, sou escandalosa. Mas prefiro ficar rouca, do que separá-las (separar significa que cheguei tarde demais...). Tomaram muita bronca. 00:59/01:00 Todos os bichinhos da casa dormindo agora. Oyasuminasai!!

22 março, 2008

Dia 22 de março de 2008 - 5º dia - sábado

Dia de tomar banho :) Aproveitando o sol da semana, eu e o Daniel resolvemos dar banho em todo mundo. Mas hoje, o sol resolveu dar ao ar da graça por menos tempo do que gostaríamos, então, demos banho nos gatos e amanhã daremos nas cachorrinhas, se não chover. 
Seguimos as instruções de usar uma bacia, água morna, toalhas e secadores. Colocamos um tanto de água morna dentro da bacia e começamos com a Shmoo. Coloquei um chumacinho de algodão dentro dos ouvidos da gatinha, para proteger de eventuais respingos (não quero gatinha com otite...). 

Coloquei-a dentro da bacia e ela não gostou muito de molhar as patas, mas segurei pelo cangote e fomos ajeitando ela dentro, além de segurar as patas, que insistiam em agarrar a borda da bacia para tentar sair. Importante (dicas preciosas): se o gato tiver sucesso nas tentativas de sair de dentro da bacia, vai ficar muito difícil manter ele lá. Então, tenha certeza de que ele falhará em todas as vezes. 

Molhamos a gatinha toda e para conseguirmos isso, seguramos todas as patas e viramos ela de barriga para cima, para que costas entrassem dentro da água. Molhamos a cara dela e em seguida, passamos o shampoo do Mingau no corpinho, esfregando até fazer espuma e deixamos agir pelo tempo que a embalagem indica. Enquanto agia, deixamos ela em cima da bancada da pia e continuamos esfregando para ela não sentir frio. 
Colocamos ela de volta na bacia e enxaguamos. Quando a água ficou cheia de espuma, o Daniel jogou a água fora e colocou a bacia dentro da banheira. Entrei com a gatinha na banheira e o Daniel ficou cuidado do chuveirinho para acabarmos de enxaguá-la. 
Apertei a gatinha para tirar o excesso de água e coloquei-a em cima da toalha. Sequei bem e ela não achou ruim não :) Deixei-a no chão e peguei o Meganeko. Fizemos a mesma coisa, mas com ele foi muito mais tranquilo. Deitei ele de barriga para cima dentro da banheira, sem precisar da ajuda do Daniel para segurá-lo. Deu até para fazer as fotos :) 
O Daniel espalhou o shampoo da Pet Society, esfregamos até fazer espuma e deixamos agir. Enxáguamos do mesmo jeito que fizemos com a Shmoo. E então descobrimos uma coisa muuito chata... Os gatinhos estavam com piolhos-de-gato. Fiquei passada com isso. Pulgas não tinha, mas não esperava encontrar os tais piolhos... Esprememos ele e colocamos na toalha. 
O comprimento do pelo do Meganeko é o dobro do comprimento do pelo da Shmoo. Além da toalha, usamos o secador para terminar de secá-lo. 

Importante! Não jogue o vento do secador na cara do gato e nem use temperatura muito quente. A pele deles é ainda mais sensível do que a nossa. 
O Meganeko se assustou um pouco na hora em que liguei o secador. Desliguei-o e deixei ele cheirar. Resista (bravamente) à tentação de ligar o secador na cara do gatinho, porque ele vai te arranhar até a alma, além de ficar traumatizado para o resto da vida e você nunca mais você vai poder chegar com um secador perto dele outra vez. 
E prá que você vai traumatizar o bicho? Por diversão? (Diversão prá quem, cara-pálida?) Isso é crueldade... 

Cobri a cara dele e enquanto o Daniel segurava o secador e chacoalhava para o vento ficar disperso, eu ia passando os dedos pelo pelo para secar. O resultado ficou ótimo :) pelo macio e sedoso. Liguei para o veterinário para saber o que passar nele para exterminar os tais insetos. O Daniel levou alguns piolhos para o veterinário ver e trouxe o remédio prá casa
Usamos o Revolution (que era o que tinha lá no veterinário para comprar), mas ele disse que o Frontline também funciona. Enquanto o Daniel foi e voltou, eu peguei a Shmoo para ver se ainda tinha umidade no pelo dela. Usei o secador nela tb, que se assustou um pouquinho, mas foi só esconder a carinha dela do vento que ela se acalmou.
Claro que ela tentou sair algumas vezes do colo, mas consegui mante-la quieta por tempo o bastante para terminar de secá-la. 

Eu tenho uma facilidade absurda para pegar piolho... Quando eu era criança, pegava sempre e era um saco, porque eu tinha um cabelo enoooorme e era demorado ficar catando piolho da cabeça. Ainda mais que os remédios não eram absolutamente eficazes e eu tinha que ficar um tempããããão no colo da minha mãe para ela 'catar' os insetos... Cansava... Depois de adulta peguei algumas vezes também. Ridículo, mas verdade. E o mais ridículo, é que pegamos piolho com uma facilidade absurda. Passe perto de alguém que os tenha e pronto, leve alguns de brinde para a sua casa também :) 

Piolhos de gato, só ficam nos gatos, não passam para seres humanos, nem para cachorros e também não sobrevivem no ambiente. Psicológico ou não, fiquei cheia de coceiras e pedi para o Daniel comprar o Kweel na farmácia. (Mas só de escrever agora sobre isso, estou com coceira na cabeça...) 
Vou esperar mais uns dias e ver se a coceira continua. Se sim, vou passar o remédio... Quando o Daniel chegou, os gatos já estavam super secos e apliquei o produto neles, de acordo com as instruções. Agora vamos esperar para ver como vai ficar. 
No site www.merial.com.br da empresa que fabrica o Frontline, tem uma imagem bem legal do piolho de gatos e do piolho de cães, além de explicações a respeito do que são e como combater. 
Sim, cães e gatos tem piolhos próprios e pulgas próprias também. Falo sobre esses insetos numa outra ocasião, já que além desses tem tb pulga de humanos e de ratos também. Todas diferentes, mas todas mordem a gente, na falta do hospedeiro próprio :(

21 março, 2008

Dia 21 de março de 2008 - 4º dia - sexta-feira

Hoje além da Shmoo, o Meganeko também aceitou o 'pspspspspsps' e veio na direção dos dedos para ser coçado. Ronronou bastante, até deitou e virou de barriga para cima :) É uma delícia coçar a barriga dele. Mas ainda se assusta com movimentos bruscos e sai correndo. Quase não se esconde debaixo da pia, o que facilita muito. O Daniel foi na Cobasi comprar mais comida (pacote de 7,5 kg) da Premier Pet, mais dois tipos diferentes de areia para a gente testar (porque eu realmente espero encontrar um que cumpra, plenamente, o que promete em relação a redução de odores), shampoo para os gatos, dois tipos: um do Mingau (gatinho da Magali – Turma da Mônica) e o outro da Pet Society, próprio para gatos de pelagem clara. Os gatos tem uma linha amarelada na parte de cima do rabo e não sei porque ela está lá. Mas é bom que o shampoo a tire... (Claro que eu não espero que isso aconteça na primeira vez, mas depois de um mês dando banho toda semana...)

20 março, 2008

Dia 20 de março de 2008 - 3º dia - quinta-feira

Hoje foi o dia da primeira apresentação. Nas dicas preciosas, diz para que você dê comida, petiscos e brinquedinhos para os gatos e para os cães, associando o encontro a coisas prazerosas. Comida, petiscos e brinquedinhos são sempre bons para os bichos (desde que eles não tenha um interesse tããããão grande no tal bichinho-peludo-que-se-mexe-e-faz-barulho) Entrei no banheiro e encontrei os gatinhos em cima da pia do banheiro. Eles dormem em alguns lugares esquisitos. Eles acordaram, desceram da pia e eu fiz 'pspspspspspsps' enquanto esfregava os dedos indicador e polegar, para a Shmoo e ela veio na direção da minha mão. Deixou eu coçar a cabeça dela, o pescoço, embaixo da orelha e ronronou :) Esfreguei ela um monte e cocei perto do rabo. Ela gosta muito, por que o ronronado ficou bem alto. É bem legal 'ouvir' que os gatinhos estão se agradando, do que a gente está fazendo. Com as cachorrinhas é mais fácil identificar, porque elas abanam o rabo. E aqui em casa elas estão sempre abanando o rabo, sempre felizes. Tentei fazer o mesmo 'pspspspspspsps' com o Meganeko, mas ele não deu muita bola. Olhou mas se encolheu... Ainda está arredio. Não saiu correndo para se esconder, mas tb não vem na direção. Tem que ter mais paciência e esperar. Cada um tem o seu ritmo e isso também serve para os gatos. Deixei os gatos comerem, irem na areia, brincarem um pouquinho... enfim, relaxarem para não tornar a experiência traumática. Coloquei coleira em todas as cachorrinhas, para ficar mais fácil de contê-las. Primeiro encontro: Shmoo e Molly – Duração – 10 minutos Como a Shmoo é mais sociável, trouxe ela primeiro. A Molly é a primeira na hierarquia canina aqui em casa. Nas dicas diz que temos que, trazer o gato na caixa de transporte e deixar ele sair, quando tiver vontade e ficar segurando o cachorro na guia. Não usei a caixa, porque o Meganeko virou pompom dentro da caixa, quando viu a Molly se aproximando. Seguramos a Molly, soltei a Shmoo, ela fez 'fuuuuu' algumas vezes, mas eu passava a mão na cara dela, carinhosamente e coçava embaixo da orelha, quando ela fazia. Tentativa de acalmá-la que deu certo. Depois coloquei a Shmoo no meu colo, de costas para a Molly, que já estava alucinando de curiosidade e de vontade de cheira-la mais de pertinho. A Molly cheirou, a Shmoo fez um 'fuuuuu' passei a mão na cara e cocei. A Molly cheirou mais um pouco e a gata se acalmou. Toda vez que a Molly levantava antes da hora, a gente dava o comando 'SENTA' e fazíamos carinhos e elogiávamos ela. Assim, ela também ficava feliz em ganhar, carinho e atenção. Depois soltei a gata e fiquei segurando a cachorra. A gatinha ficou andando prá lá e prá cá, se lambeu, ficou confortável e não fez mais 'fuuuuu'. Segundo encontro: Shmoo e Belly Botão – Duração – 10 minutos também O Daniel levou a Molly para fora do quarto e trouxe a Belly. Seguramos a Belly, soltei a Shmoo, ela olhou e ficou tentando se esconder e isso fez com que a Belly se agitasse. Afinal, é um bichinho que se mexe e quando mexe quer brincar! Deixei a gatinha solta e a Belly ficou muito afoita para cheirá-la. Coloquei a gata no colo e deixei a Belly cheirar para passar o stress dela, sem passar stress para a gata. A Belly lambeu a orelha da Shmoo, que ficou incomodada, mas não fez 'fuuu'. Davamos o comando para ela sentar e elogiávamos, quando ela atendia. Terceiro encontro: Shmoo e Illyria – Duração – 10 minutos A gatinha já estava se acostumando com as cachorrinhas, era a terceira que ela via. Das 3 catorinhas, a Illyria é a que mais faz escândalo: chora, resmunga, quer chegar perto. (falta coisa por aqui) Demos o vermífugo para a Shmoo, que babou um monte e tomou menos do que deveria... Eu segurei ela e o Daniel deu mais 0,5 ml para compensar o que ela babou... Deixei para dar o vermífugo para o Meganeko mais tarde. Consegui dar sozinha e segui a indicação do Daniel. Foi mais fácil, o gatinho não babou, nem cuspiu. Os neko-chan entraram na banheira e ficaram lá brincando. E eu que achava que eles não iam conseguir sair de lá se entrassem... Enquanto estava aqui no quarto escrevendo, deixei a porta do banheiro aberta, para os gatinhos ficarem por aqui. Correram, brincaram e é muito engraçado algumas das coisas que eles fazem. Deixei o note em cima da cama (desligado) e desci para jantar, quando voltei... o mouse estava no meio do paninho... passei os dedos pelo fio e descobri que gatinhos já morderam o fio do mouse... péssimo... e a cara deles era aquela: “Que foi?” Todos para dentro do banheiro :)

19 março, 2008

Dia 19 de março de 2008 - 2º dia - quarta-feira

Abri a porta do banheiro e os gatinhos estavam em cima da bancada da pia. Assustaram, pularam e se esconderam. Menos mal! Já estavam se mexendo e explorando o banheiro :) Coloquei comida, troquei a água e dei leite. Tomaram tudo. Fiquei com eles um pouquinho para se acostumarem com a minha presença, sem saírem correndo para se esconderem embaixo da pia. A Shmoo é mais sociável. Não se assusta tanto, se esconde menos e deixa a gente colocar a mão sem se encolher o tempo todo. O Meganeko é mais arisco. Se a gente se mexe rápido, ele se assusta e se esconde, normalmente embaixo da armário da pia, que é um saco de pegar ele lá embaixo... Ah! e pode morrer de chamar. Ele nem liga. Voltei mais algumas vezes durante o dia, ficando por 10, 15 minutos por vez. Em uma dessas vezes, cortei as unhas deles. Usei a tesourinha própria, que é muito prática, e foi bem fácil de fazer. Coloquei a Shmoo no colo, peguei uma das patinhas, apertei as almofadinhas de leve, para a unha sair e cortei a pontinha que estava afiadíssima. (A veterinária mostrou até onde pode cortar. Mais do que o necessário, machuca o bicho e ele leva meses para deixar você chegar perto de novo...) Já estou acostumada a cortar as unhas das cachorrinhas aqui em casa, mas como os gatinhos são menores, foi mais fácil e também mais rápido, do que quando corto as das cachorrinhas. (comparativamente falando). Não ignorei as cachorrinhas. Fiquei com elas, brincando, abraçando e levando os cheiros dos gatinhos para elas, que ficavam muito afoitas e curiosas para saber “o que que tem lá dentro? Hein, hein?” A tarde, abri a porta do banheiro, para que os gatinhos explorassem o quarto, que será o local das apresentações. Eles cheiraram tudo, entraram no cesto de roupa, pularam no cubo, derrubaram a mochila... se assustaram, saíram correndo e se esconderam, mas apenas por alguns segundos. Voltavam logo e foram explorar mais um pouco. Correram, brincaram e por fim, dormiram em um dos paninhos que estava no chão. Depois de toda essa folia, coloquei-os de volta no banheiro, porque nessas horas, as cachorrinhas ficam trancadas para fora do quarto. Detalhe: elas sabem abrir as portas... a maçaneta é do tipo alavanca, então, elas batem a pata e abrem.

1º dia

Falei com a moça que estava doando os gatinhos, pela primeira vez, no dia 12 de março de 2008. Fomos vê-los no dia 16, domingo. Resolvemos ficar com o casal de gatinhos brancos de olhos amarelos.  
Fomos buscá-los na terça-feira, dia 18, na hora do almoço. 

Nosso dia-a-dia começa aqui – 1º dia Na terça de manhã, por volta das 11:30, eu e o Daniel fomos até a Cobasi para comprar os apetrechos necessários: uma caixa de transporte, (para carregá-los até o veterinário e eles terem um lugar seguro para ficar) ração Premier Pet para gatos – Ambientes internos sache de carne - Wishkas areia para gatos, (comprei uma marca horrorosa... ficou muito fedido e a argila virava lama...) vermífugo para filhotes, brinquedinhos com catnip, tesoura própria para cortar as unhas dos gatos, bomba de pulverização da Guarany. 
Já tínhamos o potinho de comida, com formato de gatinho e o pote de água, por enquanto é um provisório, já que vou montar uma fonte para os gatos. Eles preferem água fresca e corrente. 
Então, em vez de abrir a torneira e deixar lá pingado, enquanto eles resolvem se tomam ou não a água, uma fonte é mais econômica e muito mais barata de manter. Além de não desperdiçar água, o que considero bastante importante. 

Passamos na casa da moça, 12:48h, colocamos os gatinhos na caixa de transporte e fomos a pé até o veterinário, que fica próximo daqui de casa. Ela deu um pedaço do cobertor que eles usavam, para ter alguma coisa com o cheiro deles. 
Chegamos as 13:30 e a veterinária fez os exames preliminares, abriu ficha dos gatinhos, pedimos recomendações de ração e areia para gatos (ela tb tem gatos e cães convivendo na mesma casa), além de alguma orientação a respeito de como proceder. Ela indicou algumas rações para não serem compradas, porque ajudam na formação de cálculos renais nos gatos. 
Muitos gatos que apresentam esse tipo de problema, costumam comer a tal ração. Não queremos deixar os bichos doentes, no decorrer do tempo que iremos tê-los. Ela disse que no início, eles estranham a presença do outro, assopram e depois de algumas semanas fica tudo mais tranquilo. Mas, as vezes demora. 
A veterinária disse também, que era bom a gente acostumar os gatos desde pequenos, a cortar as unhas, dar banho, escovar e pentear, dar remédio, porque senão eles ficam arredios e não deixam fazer nada dessas coisas quando for necessário. 
Viemos embora para casa. 14:30 Li nas dicas preciosas, que o ideal é deixar os gatos em um ambiente pequeno e depois, deixar ele explorar a casa, um cômodo por vez. Nada de colocar o gato na sala e esperar que ele faça que nem cachorrinhos, que a gente traz para casa, coloca na sala e ele sai correndo pela casa, cheirando tudo e abanando o rabo, porque entende que a casa é dele. Gatos funcionam diferente. Leiam as matérias. 
Deixamos os gatinhos no banheiro do quarto. Coloquei a caixa de transporte lá, o potinho com comida, água e a areia para eles, além de um pano das cachorrinhas para eles irem se acostumando com o cheiro predominante da casa. 
Eles dormiram a tarde toda e só acordaram as 20:00, porque eu tirei eles da caixa de transporte, para ver se estavam bem. Comeram bastante, beberam muita água e voltaram a dormir. Não ligaram para os brinquedinhos e nem saíram da caixa durante o primeiro dia. 
Todo mundo dorme aqui no quarto. Cada um no seu lugar (que não é na nossa cama :) e os gatos no banheiro. O banheiro não tem chave para trancar por fora (uma pena...) então, deixei o cesto de roupa na frente, para impedir que elas abram a porta. 
 Colocá-las para dormir fora do quarto por causa dos gatos, causaria um stress danado e elas poderiam entender isso como uma punição. Não queremos entendimentos errados, são mais difíceis de corrigir...
Ter paciência, tempo e disposição são imprescindíveis. Pelo menos uma pessoa, terá que ficar responsável por ficar em casa no período de adaptação. Até que os bichos estejam acostumados uns com os outros e você consiga sair de casa, com a certeza de que nenhuma tragédia vai acontecer, enquanto todos estiverem fora. Paciência para: - escolher o melhor momento para colocar o plano em prática; (recomendado para todos os humanos da casa) -escolher os gatos; (recomendado para todos os humanos da casa) -habitua-los à casa e aos seres que já vivem nela; (recomendado para, pelo menos à um, dos humanos da casa) -a tolerância ser criada e a harmonia na convivência alcançada; (recomendado para todos os humanos da casa) - não se irritar com os cachorros da casa, quando eles não obedecerem prontamente aos seus comandos, porque estão mais interessados em saber “o que tem lá dentro?” (gatinhos :) (recomendado para todos os humanos da casa) Tempo para: - estudar a respeito do comportamento dos gatos em geral, para aprender e não cometer erros estúpidos, que muitas vezes se tornam traumas, que os bichos não conseguirão superar e nem a gente corrigir no futuro; Em duas ou três horas, os humanos da casa conseguem ler todos os artigos necessários. (recomendado para todos os humanos da casa) -se dedicar aos cuidados de “apresentação dos bichos”; (recomendado para, pelo menos à um ou dois, dos humanos da casa)

18 março, 2008

Disposição para: - pegar os gatos e cuidar deles; (recomendado para, pelo menos a um dos humanos da casa) - não descuidar dos cães da casa, afinal eles terão que ser MUITO recompensados*, por aceitar os novos moradores, assim as disputas e o ciúme não serão um tema recorrente. (recomendado para todos os humanos da casa) *consulte o livro Adestramento Inteligente - entender que gatos e cachorros são seres muito diferentes e que as reações são completamente distintas; (recomendado para todos os humanos da casa) - saber que o que funciona para o cão, nem sempre serve para o gato e vice-versa; e saber que algumas coisas funcionam para cães e também para gatos; (recomendado para todos os humanos da casa) - não se irritar com os gatos, quando eles ficarem nervosos com a presença do cachorro; (recomendado para todos os humanos da casa) Por exemplo: o cachorro está quieto, ansioso para cheirar o gato e saber o que é ele. Colocamos o gato perto do cachorro, que vai cheirá-lo. O gato faz “fuuuuu” para o coitadinho do cachorro, que só está olhando e tentando cheirar. (recomendado para, o(s) ser(es) humano(s) que estiver(em) desempenhando a tarefa) Não chacoalhe o gato ou aperte-o nessas horas, isso vai deixá-lo ainda mais nervoso e dificultará os próximos encontros, já que ele pode associar a presença do cão a ser chacoalhado e apertado, coisa que ele certamente não gosta. Não adianta fazer discurso do tipo: “Não faz assim para o cachorrinho! Ele não tá fazendo nada, seu besta, ele só quer te cheirar.” Se o seu cachorro não ouve os seus discursos, seu gato menos ainda... “Virar pompom” - é quando o gato está acuado ou com medo; ele ouriça todos os pelos do corpo faz “fuuuuu” (conhecido também como 'assoprar'). Isso serve para que ele tente assustar o que o assusta e conseguir escapar. Para facilitar, vou usar esse termo, porque os gatinhos realmente parecem pompons :)
Encontrei várias dicas preciosas sobre gatos em www.caocidadao.com.br , do Alexandre Rossi, que escreveu o livro Adestramento Inteligente, (para cachorros) que foi adquirido e aplicado aqui em casa com os seres caninos. Muito do que eu e meu marido sabemos hoje, a respeito de cães (apesar de eu te-los tido a vida toda) foi aprendido com este livro. E eu chorei muito ao ler e saber de várias “coisas horríveis” que fiz com os cachorrinhos que tive, por falta de conhecimento para fazer melhor. Se quiser ter um bichinho, estude a respeito antes. Assim, muitos erros são evitados. Você terá uma vida melhor, com menos culpas e o seu cachorrinho, menos sofrimento. Passo-a-passo: Primeiro de tudo, antes de qualquer outra coisa: Todos os humanos na casa tem que querer a mesma coisa. Não adianta um querer. Para dar certo, todos tem que querer, cooperar e concordar. Condição financeira Para ter um gatinho ou cachorrinho, é necessário um pouco mais de dinheiro do que o suficiente para a ração e alguns brinquedinhos. Assim como a gente vai ao médico, os bichos também precisam ir. Além das vacinas, que tem que ser dadas enquanto são filhotes, tem os remédios que eventualmente eles tem que tomar. Não vale pegar o bichinho e depois ficar descuidando da alimentação, vacina e remédios, com desculpas do tipo: “Ah... mas eu tô sem dinheiro para leva-lo ao veterinário... Mês que vem eu levo.” “Nossa! Que remédio caro! Nem eu tomo remédio caro assim. Não dá prá comprar.” “Antes de eu pegar, tava na rua. Se tivesse ficado lá já teria morrido” (ou não teria ficado doente) Bichos não costumam ser egoístas. Aprenda com eles. Se não puder cuidar, deixe lá. Pode aparecer alguém que possa. Se você levar e não cuidar, o bicho perde a oportunidade de estar com gente que vai cuidar dele de verdade.

Como ter gatinhos e catorinhas convivendo em harmonia na mesma casa

Já que não tem nada a respeito, vou escrever. (Pelo menos, não encontrei nada do tipo nas pesquisas que eu fiz.)

Nesta casa tem:

1 roedor – macho – Mimo – 3 anos

2 felinos – um de cada – Shmoo e Meganeko – 3 meses e 1/2

3 caninos – fêmeas – Molly, Belly Botão e Illyria – 5 anos, 4 anos e 4 anos

2 humanos – um de cada – Daniel e Gabriela – 28 anos e 33 anos

Nossa matilha está completa e não podemos ter mais nenhum animalzinho de estimação: nem peixe, nem passarinho. (Filhos não são animais de estimação, portanto, eles estão liberados :)

As coisas acontecem de maneiras aleatórias. Muitas vezes precisam de anos de planejamento, para se concretizarem. Ter gatos foi assim. Eu já os tive em duas ocasião na minha vida.

Na primeira, recolhi uma gata que tinha acabado de dar cria. Fiquei com ela uns dois meses, enquanto arranjava novos donos para os filhotes. Não tinha como ficar com a gata em casa, ela era muito arisca. Eu já tinha 2 porquinhos da índia e nenhuma rede de proteção nas janelas (eu morava em prédio). Consegui dar a maioria dos gatinhos. Soltei a mãe e dois dos filhotes com ela. Um dos filhotes era a Guta, que acabou ficando sempre por perto de mim. Ela era uma delícia de gatinha :)

Foi uma pena terem matado ela...

Ela teve filhotes e por mais que eu deixasse comida, leite e água pra ela, ela saia para caçar (sei lá eu o que...) e numa dessas, ela não voltou para a caixa dela, o inverno naquele ano foi muito rigoroso e os gatinhos todos morreram de frio... Só fui ver o que tinha acontecido no dia seguinte e chorei muito, por eles terem morrido e por ela não ter voltado. E como ela não voltou, era porque estava morta também.

O que eu soube, foi que os meninos do condomínio tinha acertado ela a pauladas, por mera diversão. Ninguém sabia quem tinha sido, apenas especulações. Nunca soube de verdade e nem importa mais saber.

O único desejo que eu tinha, era que a pessoa ou pessoas que tivessem participado de qualquer maneira, sofressem muito ao longo da vida, mas muuuito mesmo. Mas não um sofrimento fácil de se conviver. Um sofrimento daqueles cruéis, que atormentam por toda a vida, que são seguidos de pesadelos. Mesmo que a pessoa tenha se arrependido e tenha passado a cuidar de gatinhos e cachorrinhos. Nada apaga ou desculpa o ato. E eu também não.

Mais de 15 anos já se passaram desde esse episódio. O ressentimento e o desejo ainda persistem.

Tenho certeza de quem quer que tenha feito, deve ter uma família e talvez o sofrimento passe adiante. Ou os filhos sejam tão alucinados por bichos e gatos, em especial, que o simples fato de ter cometido tamanha atrocidade, seja culpa o bastante (ou não).

Mas a intenção aqui é falar sobre como trazer e habituar dois gatos em uma casa com três cachorras, onde todos ficarão dentro de casa, convivendo juntos.

mais infos, no próximo post!