Além de escrever a respeito da interação e acontecimentos gerais : humanos-caninos-felinos
23 março, 2008
Dia 23 de março de 2008 - 6º dia - domingo
22 março, 2008
Dia 22 de março de 2008 - 5º dia - sábado
Seguimos as instruções de usar uma bacia, água morna, toalhas e secadores. Colocamos um tanto de água morna dentro da bacia e começamos com a Shmoo. Coloquei um chumacinho de algodão dentro dos ouvidos da gatinha, para proteger de eventuais respingos (não quero gatinha com otite...).
Coloquei-a dentro da bacia e ela não gostou muito de molhar as patas, mas segurei pelo cangote e fomos ajeitando ela dentro, além de segurar as patas, que insistiam em agarrar a borda da bacia para tentar sair. Importante (dicas preciosas): se o gato tiver sucesso nas tentativas de sair de dentro da bacia, vai ficar muito difícil manter ele lá. Então, tenha certeza de que ele falhará em todas as vezes.
Molhamos a gatinha toda e para conseguirmos isso, seguramos todas as patas e viramos ela de barriga para cima, para que costas entrassem dentro da água. Molhamos a cara dela e em seguida, passamos o shampoo do Mingau no corpinho, esfregando até fazer espuma e deixamos agir pelo tempo que a embalagem indica. Enquanto agia, deixamos ela em cima da bancada da pia e continuamos esfregando para ela não sentir frio.
Colocamos ela de volta na bacia e enxaguamos. Quando a água ficou cheia de espuma, o Daniel jogou a água fora e colocou a bacia dentro da banheira. Entrei com a gatinha na banheira e o Daniel ficou cuidado do chuveirinho para acabarmos de enxaguá-la.
Apertei a gatinha para tirar o excesso de água e coloquei-a em cima da toalha. Sequei bem e ela não achou ruim não :) Deixei-a no chão e peguei o Meganeko. Fizemos a mesma coisa, mas com ele foi muito mais tranquilo. Deitei ele de barriga para cima dentro da banheira, sem precisar da ajuda do Daniel para segurá-lo. Deu até para fazer as fotos :)
O Daniel espalhou o shampoo da Pet Society, esfregamos até fazer espuma e deixamos agir. Enxáguamos do mesmo jeito que fizemos com a Shmoo. E então descobrimos uma coisa muuito chata... Os gatinhos estavam com piolhos-de-gato. Fiquei passada com isso. Pulgas não tinha, mas não esperava encontrar os tais piolhos... Esprememos ele e colocamos na toalha.
O comprimento do pelo do Meganeko é o dobro do comprimento do pelo da Shmoo. Além da toalha, usamos o secador para terminar de secá-lo.
Importante! Não jogue o vento do secador na cara do gato e nem use temperatura muito quente. A pele deles é ainda mais sensível do que a nossa.
O Meganeko se assustou um pouco na hora em que liguei o secador. Desliguei-o e deixei ele cheirar. Resista (bravamente) à tentação de ligar o secador na cara do gatinho, porque ele vai te arranhar até a alma, além de ficar traumatizado para o resto da vida e você nunca mais você vai poder chegar com um secador perto dele outra vez.
E prá que você vai traumatizar o bicho? Por diversão? (Diversão prá quem, cara-pálida?) Isso é crueldade...
Cobri a cara dele e enquanto o Daniel segurava o secador e chacoalhava para o vento ficar disperso, eu ia passando os dedos pelo pelo para secar. O resultado ficou ótimo :) pelo macio e sedoso. Liguei para o veterinário para saber o que passar nele para exterminar os tais insetos. O Daniel levou alguns piolhos para o veterinário ver e trouxe o remédio prá casa.
Usamos o Revolution (que era o que tinha lá no veterinário para comprar), mas ele disse que o Frontline também funciona. Enquanto o Daniel foi e voltou, eu peguei a Shmoo para ver se ainda tinha umidade no pelo dela. Usei o secador nela tb, que se assustou um pouquinho, mas foi só esconder a carinha dela do vento que ela se acalmou.
Claro que ela tentou sair algumas vezes do colo, mas consegui mante-la quieta por tempo o bastante para terminar de secá-la.
Eu tenho uma facilidade absurda para pegar piolho... Quando eu era criança, pegava sempre e era um saco, porque eu tinha um cabelo enoooorme e era demorado ficar catando piolho da cabeça. Ainda mais que os remédios não eram absolutamente eficazes e eu tinha que ficar um tempããããão no colo da minha mãe para ela 'catar' os insetos... Cansava... Depois de adulta peguei algumas vezes também. Ridículo, mas verdade. E o mais ridículo, é que pegamos piolho com uma facilidade absurda. Passe perto de alguém que os tenha e pronto, leve alguns de brinde para a sua casa também :)
Piolhos de gato, só ficam nos gatos, não passam para seres humanos, nem para cachorros e também não sobrevivem no ambiente. Psicológico ou não, fiquei cheia de coceiras e pedi para o Daniel comprar o Kweel na farmácia. (Mas só de escrever agora sobre isso, estou com coceira na cabeça...)
Vou esperar mais uns dias e ver se a coceira continua. Se sim, vou passar o remédio... Quando o Daniel chegou, os gatos já estavam super secos e apliquei o produto neles, de acordo com as instruções. Agora vamos esperar para ver como vai ficar.
No site www.merial.com.br da empresa que fabrica o Frontline, tem uma imagem bem legal do piolho de gatos e do piolho de cães, além de explicações a respeito do que são e como combater.
Sim, cães e gatos tem piolhos próprios e pulgas próprias também. Falo sobre esses insetos numa outra ocasião, já que além desses tem tb pulga de humanos e de ratos também. Todas diferentes, mas todas mordem a gente, na falta do hospedeiro próprio :(
21 março, 2008
Dia 21 de março de 2008 - 4º dia - sexta-feira
20 março, 2008
Dia 20 de março de 2008 - 3º dia - quinta-feira
19 março, 2008
Dia 19 de março de 2008 - 2º dia - quarta-feira
1º dia
Fomos buscá-los na terça-feira, dia 18, na hora do almoço.
Nosso dia-a-dia começa aqui – 1º dia Na terça de manhã, por volta das 11:30, eu e o Daniel fomos até a Cobasi para comprar os apetrechos necessários: uma caixa de transporte, (para carregá-los até o veterinário e eles terem um lugar seguro para ficar) ração Premier Pet para gatos – Ambientes internos sache de carne - Wishkas areia para gatos, (comprei uma marca horrorosa... ficou muito fedido e a argila virava lama...) vermífugo para filhotes, brinquedinhos com catnip, tesoura própria para cortar as unhas dos gatos, bomba de pulverização da Guarany.
Já tínhamos o potinho de comida, com formato de gatinho e o pote de água, por enquanto é um provisório, já que vou montar uma fonte para os gatos. Eles preferem água fresca e corrente.
Então, em vez de abrir a torneira e deixar lá pingado, enquanto eles resolvem se tomam ou não a água, uma fonte é mais econômica e muito mais barata de manter. Além de não desperdiçar água, o que considero bastante importante.
Passamos na casa da moça, 12:48h, colocamos os gatinhos na caixa de transporte e fomos a pé até o veterinário, que fica próximo daqui de casa. Ela deu um pedaço do cobertor que eles usavam, para ter alguma coisa com o cheiro deles.
Chegamos as 13:30 e a veterinária fez os exames preliminares, abriu ficha dos gatinhos, pedimos recomendações de ração e areia para gatos (ela tb tem gatos e cães convivendo na mesma casa), além de alguma orientação a respeito de como proceder. Ela indicou algumas rações para não serem compradas, porque ajudam na formação de cálculos renais nos gatos.
Muitos gatos que apresentam esse tipo de problema, costumam comer a tal ração. Não queremos deixar os bichos doentes, no decorrer do tempo que iremos tê-los. Ela disse que no início, eles estranham a presença do outro, assopram e depois de algumas semanas fica tudo mais tranquilo. Mas, as vezes demora.
A veterinária disse também, que era bom a gente acostumar os gatos desde pequenos, a cortar as unhas, dar banho, escovar e pentear, dar remédio, porque senão eles ficam arredios e não deixam fazer nada dessas coisas quando for necessário.
Viemos embora para casa. 14:30 Li nas dicas preciosas, que o ideal é deixar os gatos em um ambiente pequeno e depois, deixar ele explorar a casa, um cômodo por vez. Nada de colocar o gato na sala e esperar que ele faça que nem cachorrinhos, que a gente traz para casa, coloca na sala e ele sai correndo pela casa, cheirando tudo e abanando o rabo, porque entende que a casa é dele. Gatos funcionam diferente. Leiam as matérias.
Deixamos os gatinhos no banheiro do quarto. Coloquei a caixa de transporte lá, o potinho com comida, água e a areia para eles, além de um pano das cachorrinhas para eles irem se acostumando com o cheiro predominante da casa.
Eles dormiram a tarde toda e só acordaram as 20:00, porque eu tirei eles da caixa de transporte, para ver se estavam bem. Comeram bastante, beberam muita água e voltaram a dormir. Não ligaram para os brinquedinhos e nem saíram da caixa durante o primeiro dia.
Todo mundo dorme aqui no quarto. Cada um no seu lugar (que não é na nossa cama :) e os gatos no banheiro. O banheiro não tem chave para trancar por fora (uma pena...) então, deixei o cesto de roupa na frente, para impedir que elas abram a porta.
Colocá-las para dormir fora do quarto por causa dos gatos, causaria um stress danado e elas poderiam entender isso como uma punição. Não queremos entendimentos errados, são mais difíceis de corrigir...
18 março, 2008
Como ter gatinhos e catorinhas convivendo em harmonia na mesma casa
Já que não tem nada a respeito, vou escrever. (Pelo menos, não encontrei nada do tipo nas pesquisas que eu fiz.)
Nesta casa tem:
1 roedor – macho – Mimo – 3 anos
2 felinos – um de cada – Shmoo e Meganeko – 3 meses e 1/2
3 caninos – fêmeas – Molly, Belly Botão e Illyria – 5 anos, 4 anos e 4 anos
2 humanos – um de cada – Daniel e Gabriela – 28 anos e 33 anos
Nossa matilha está completa e não podemos ter mais nenhum animalzinho de estimação: nem peixe, nem passarinho. (Filhos não são animais de estimação, portanto, eles estão liberados :)
As coisas acontecem de maneiras aleatórias. Muitas vezes precisam de anos de planejamento, para se concretizarem. Ter gatos foi assim. Eu já os tive em duas ocasião na minha vida.
Na primeira, recolhi uma gata que tinha acabado de dar cria. Fiquei com ela uns dois meses, enquanto arranjava novos donos para os filhotes. Não tinha como ficar com a gata em casa, ela era muito arisca. Eu já tinha 2 porquinhos da índia e nenhuma rede de proteção nas janelas (eu morava em prédio). Consegui dar a maioria dos gatinhos. Soltei a mãe e dois dos filhotes com ela. Um dos filhotes era a Guta, que acabou ficando sempre por perto de mim. Ela era uma delícia de gatinha :)
Foi uma pena terem matado ela...
Ela teve filhotes e por mais que eu deixasse comida, leite e água pra ela, ela saia para caçar (sei lá eu o que...) e numa dessas, ela não voltou para a caixa dela, o inverno naquele ano foi muito rigoroso e os gatinhos todos morreram de frio... Só fui ver o que tinha acontecido no dia seguinte e chorei muito, por eles terem morrido e por ela não ter voltado. E como ela não voltou, era porque estava morta também.
O que eu soube, foi que os meninos do condomínio tinha acertado ela a pauladas, por mera diversão. Ninguém sabia quem tinha sido, apenas especulações. Nunca soube de verdade e nem importa mais saber.
O único desejo que eu tinha, era que a pessoa ou pessoas que tivessem participado de qualquer maneira, sofressem muito ao longo da vida, mas muuuito mesmo. Mas não um sofrimento fácil de se conviver. Um sofrimento daqueles cruéis, que atormentam por toda a vida, que são seguidos de pesadelos. Mesmo que a pessoa tenha se arrependido e tenha passado a cuidar de gatinhos e cachorrinhos. Nada apaga ou desculpa o ato. E eu também não.
Mais de 15 anos já se passaram desde esse episódio. O ressentimento e o desejo ainda persistem.
Tenho certeza de quem quer que tenha feito, deve ter uma família e talvez o sofrimento passe adiante. Ou os filhos sejam tão alucinados por bichos e gatos, em especial, que o simples fato de ter cometido tamanha atrocidade, seja culpa o bastante (ou não).
Mas a intenção aqui é falar sobre como trazer e habituar dois gatos em uma casa com três cachorras, onde todos ficarão dentro de casa, convivendo juntos.
mais infos, no próximo post!