Explicações de como apresentar e manter a harmonia de três cachorras e dois gatos na mesma casa.
Além de escrever a respeito da interação e acontecimentos gerais : humanos-caninos-felinos

22 março, 2008

Dia 22 de março de 2008 - 5º dia - sábado

Dia de tomar banho :) Aproveitando o sol da semana, eu e o Daniel resolvemos dar banho em todo mundo. Mas hoje, o sol resolveu dar ao ar da graça por menos tempo do que gostaríamos, então, demos banho nos gatos e amanhã daremos nas cachorrinhas, se não chover. 
Seguimos as instruções de usar uma bacia, água morna, toalhas e secadores. Colocamos um tanto de água morna dentro da bacia e começamos com a Shmoo. Coloquei um chumacinho de algodão dentro dos ouvidos da gatinha, para proteger de eventuais respingos (não quero gatinha com otite...). 

Coloquei-a dentro da bacia e ela não gostou muito de molhar as patas, mas segurei pelo cangote e fomos ajeitando ela dentro, além de segurar as patas, que insistiam em agarrar a borda da bacia para tentar sair. Importante (dicas preciosas): se o gato tiver sucesso nas tentativas de sair de dentro da bacia, vai ficar muito difícil manter ele lá. Então, tenha certeza de que ele falhará em todas as vezes. 

Molhamos a gatinha toda e para conseguirmos isso, seguramos todas as patas e viramos ela de barriga para cima, para que costas entrassem dentro da água. Molhamos a cara dela e em seguida, passamos o shampoo do Mingau no corpinho, esfregando até fazer espuma e deixamos agir pelo tempo que a embalagem indica. Enquanto agia, deixamos ela em cima da bancada da pia e continuamos esfregando para ela não sentir frio. 
Colocamos ela de volta na bacia e enxaguamos. Quando a água ficou cheia de espuma, o Daniel jogou a água fora e colocou a bacia dentro da banheira. Entrei com a gatinha na banheira e o Daniel ficou cuidado do chuveirinho para acabarmos de enxaguá-la. 
Apertei a gatinha para tirar o excesso de água e coloquei-a em cima da toalha. Sequei bem e ela não achou ruim não :) Deixei-a no chão e peguei o Meganeko. Fizemos a mesma coisa, mas com ele foi muito mais tranquilo. Deitei ele de barriga para cima dentro da banheira, sem precisar da ajuda do Daniel para segurá-lo. Deu até para fazer as fotos :) 
O Daniel espalhou o shampoo da Pet Society, esfregamos até fazer espuma e deixamos agir. Enxáguamos do mesmo jeito que fizemos com a Shmoo. E então descobrimos uma coisa muuito chata... Os gatinhos estavam com piolhos-de-gato. Fiquei passada com isso. Pulgas não tinha, mas não esperava encontrar os tais piolhos... Esprememos ele e colocamos na toalha. 
O comprimento do pelo do Meganeko é o dobro do comprimento do pelo da Shmoo. Além da toalha, usamos o secador para terminar de secá-lo. 

Importante! Não jogue o vento do secador na cara do gato e nem use temperatura muito quente. A pele deles é ainda mais sensível do que a nossa. 
O Meganeko se assustou um pouco na hora em que liguei o secador. Desliguei-o e deixei ele cheirar. Resista (bravamente) à tentação de ligar o secador na cara do gatinho, porque ele vai te arranhar até a alma, além de ficar traumatizado para o resto da vida e você nunca mais você vai poder chegar com um secador perto dele outra vez. 
E prá que você vai traumatizar o bicho? Por diversão? (Diversão prá quem, cara-pálida?) Isso é crueldade... 

Cobri a cara dele e enquanto o Daniel segurava o secador e chacoalhava para o vento ficar disperso, eu ia passando os dedos pelo pelo para secar. O resultado ficou ótimo :) pelo macio e sedoso. Liguei para o veterinário para saber o que passar nele para exterminar os tais insetos. O Daniel levou alguns piolhos para o veterinário ver e trouxe o remédio prá casa
Usamos o Revolution (que era o que tinha lá no veterinário para comprar), mas ele disse que o Frontline também funciona. Enquanto o Daniel foi e voltou, eu peguei a Shmoo para ver se ainda tinha umidade no pelo dela. Usei o secador nela tb, que se assustou um pouquinho, mas foi só esconder a carinha dela do vento que ela se acalmou.
Claro que ela tentou sair algumas vezes do colo, mas consegui mante-la quieta por tempo o bastante para terminar de secá-la. 

Eu tenho uma facilidade absurda para pegar piolho... Quando eu era criança, pegava sempre e era um saco, porque eu tinha um cabelo enoooorme e era demorado ficar catando piolho da cabeça. Ainda mais que os remédios não eram absolutamente eficazes e eu tinha que ficar um tempããããão no colo da minha mãe para ela 'catar' os insetos... Cansava... Depois de adulta peguei algumas vezes também. Ridículo, mas verdade. E o mais ridículo, é que pegamos piolho com uma facilidade absurda. Passe perto de alguém que os tenha e pronto, leve alguns de brinde para a sua casa também :) 

Piolhos de gato, só ficam nos gatos, não passam para seres humanos, nem para cachorros e também não sobrevivem no ambiente. Psicológico ou não, fiquei cheia de coceiras e pedi para o Daniel comprar o Kweel na farmácia. (Mas só de escrever agora sobre isso, estou com coceira na cabeça...) 
Vou esperar mais uns dias e ver se a coceira continua. Se sim, vou passar o remédio... Quando o Daniel chegou, os gatos já estavam super secos e apliquei o produto neles, de acordo com as instruções. Agora vamos esperar para ver como vai ficar. 
No site www.merial.com.br da empresa que fabrica o Frontline, tem uma imagem bem legal do piolho de gatos e do piolho de cães, além de explicações a respeito do que são e como combater. 
Sim, cães e gatos tem piolhos próprios e pulgas próprias também. Falo sobre esses insetos numa outra ocasião, já que além desses tem tb pulga de humanos e de ratos também. Todas diferentes, mas todas mordem a gente, na falta do hospedeiro próprio :(

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